Ele não é dos mais rápidos, mas está com certeza entre os mais luxuosos: o veículo que desponta como o mais caro exposto no salão do automóvel de Paris, uma limusine Rolls-Royce Phantom Extended Wheelbase, é único no mundo. A exclusividade explica cada centavo dos 499.360 mil euros (R$ 1.152.950) que o proprietário, mantido em sigilo, teve de gastar para circular no tesouro fabricado pela marca britânica. O modelo superou até mesmo a recém-lançada Ferrari Aperta, que vai custar 400 mil euros (R$ 922 mil) aos 80 selecionados proprietários.
Na falta de novidades em 2010, a Rolls-Royce decidiu apresentar em Paris cinco exemplares de alto luxo recém-lançados, dentre os quais a limusine. A identidade de nenhum dos compradores dos modelos já vendidos foi revelada. "Você pode tentar encontrar na internet, embora os rumores nem sempre sejam verdadeiros", disse Emily Dungey, relações públicas da marca.
O cuidado com a privacidade dos proprietários é tanto que Emily se recusa até mesmo a revelar quantos modelos similares ao apresentado no salão existem no mundo. Ela informa apenas que, no ano passado, 1.002 Rolls Royce foram vendidos, a maioria para clientes árabes e americanos.
Na realidade, cada modelo Phantom que sai da fábrica em Goodwood é personalizado, o que justifica o preço da máquina. Além disso, o mínimo possível no processo de produção da limusine é feito por máquinas - a fábrica só conta com dois robôs, que pintam a carroceria de alumínio do carro, enquanto os detalhes são finalizados à mão. O polimento também é feito à mão a cada camada de spray aplicada.
A tradição Rolls-Royce também manda que todo o estofamento do veículo seja feito à mão - o tipo e a cor do couro são, evidentemente, escolhidos pelo cliente. São nada menos do que 44 mil cores internas e externas disponíveis, e a manutenção do estofamento tem garantia de vida.
O propulsor do carro não fica para trás em termos de sofisticação: o motor de 12 cilindros em V, 6.74 litros e 453 cavalos, montado pela BMW, permite alcançar até 240km/h, velocidade elevada para o seu porte. A limusine chega a 100 km/h em apenas 5s7, desempenho típico dos modelos esportivos. Toda a eletrônica embarcada também é da BMW.
Comando de voz, porta-copos refrigerado ou aquecido, teto solar elétrico e câmera de visão para os bancos traseiros, onde há aparelhos de DVDs instalados, são alguns dos mimos de luxo oferecidos aos proprietários. No espaço traseiro é possível até mesmo instalar uma pequena mesa para trabalhar ou degustar uma refeição. Os próprios bancos também podem ser aquecidos. Quanto ao sistema de som, 26 autofalantes espalhados pelo carro garantem uma qualidade impecável.
"Quisemos demonstrar, em Paris, que nós continuamos liderando o mercado de luxo graças à nossa gama Phantom, sempre sedutora, e à riqueza dos nossos serviços personalizados", afirmou o chefe da direção Rolls-Royce, Torsten Müller-Otvos. Na opinião dele, a Rolls-Royce não tem concorrentes devido ao estilo único dos carros da marca.
"Nossos clientes são um mix diverso de celebridades, estrelas, chefes de empresas, chefes de Estado, personalidades do esporte ou jovens empresários. Mas eles têm uma característica em comum: desejam apenas o que há de melhor", disse Müller-Otvos.
Apesar da seletividade do produto, os números provam que cada vez mais pessoas têm acesso a este tipo de luxo: de acordo com o diretor, 80% dos atuais clientes nunca haviam comprado um Rolls-Royce antes.
Ferrari é o segundo mais caro
Um dos principais lançamentos do salão, a Ferrari SA Aperta é o segundo modelo mais caro do evento. Sucessora do 599 GTO, o veículo com motor V12 6.0 litros de 670 cavalos atraiu as atenções na abertura da mostra.
O conversível custa 400 mil euros (R$ 922 mil) e foi produzido em apenas 80 exemplares, em comemoração aos 80 anos de Andrea Pininfarina, o projetista da marca. Apesar do preço, já chovem candidatos à comprá-lo ao redor do mundo, mas os felizardos vão começar a ser escolhidos durante o salão, sob o palpite direto da família Ferrari.
Na falta de novidades em 2010, a Rolls-Royce decidiu apresentar em Paris cinco exemplares de alto luxo recém-lançados, dentre os quais a limusine. A identidade de nenhum dos compradores dos modelos já vendidos foi revelada. "Você pode tentar encontrar na internet, embora os rumores nem sempre sejam verdadeiros", disse Emily Dungey, relações públicas da marca.
O cuidado com a privacidade dos proprietários é tanto que Emily se recusa até mesmo a revelar quantos modelos similares ao apresentado no salão existem no mundo. Ela informa apenas que, no ano passado, 1.002 Rolls Royce foram vendidos, a maioria para clientes árabes e americanos.
Na realidade, cada modelo Phantom que sai da fábrica em Goodwood é personalizado, o que justifica o preço da máquina. Além disso, o mínimo possível no processo de produção da limusine é feito por máquinas - a fábrica só conta com dois robôs, que pintam a carroceria de alumínio do carro, enquanto os detalhes são finalizados à mão. O polimento também é feito à mão a cada camada de spray aplicada.
A tradição Rolls-Royce também manda que todo o estofamento do veículo seja feito à mão - o tipo e a cor do couro são, evidentemente, escolhidos pelo cliente. São nada menos do que 44 mil cores internas e externas disponíveis, e a manutenção do estofamento tem garantia de vida.
O propulsor do carro não fica para trás em termos de sofisticação: o motor de 12 cilindros em V, 6.74 litros e 453 cavalos, montado pela BMW, permite alcançar até 240km/h, velocidade elevada para o seu porte. A limusine chega a 100 km/h em apenas 5s7, desempenho típico dos modelos esportivos. Toda a eletrônica embarcada também é da BMW.
Comando de voz, porta-copos refrigerado ou aquecido, teto solar elétrico e câmera de visão para os bancos traseiros, onde há aparelhos de DVDs instalados, são alguns dos mimos de luxo oferecidos aos proprietários. No espaço traseiro é possível até mesmo instalar uma pequena mesa para trabalhar ou degustar uma refeição. Os próprios bancos também podem ser aquecidos. Quanto ao sistema de som, 26 autofalantes espalhados pelo carro garantem uma qualidade impecável.
"Quisemos demonstrar, em Paris, que nós continuamos liderando o mercado de luxo graças à nossa gama Phantom, sempre sedutora, e à riqueza dos nossos serviços personalizados", afirmou o chefe da direção Rolls-Royce, Torsten Müller-Otvos. Na opinião dele, a Rolls-Royce não tem concorrentes devido ao estilo único dos carros da marca.
"Nossos clientes são um mix diverso de celebridades, estrelas, chefes de empresas, chefes de Estado, personalidades do esporte ou jovens empresários. Mas eles têm uma característica em comum: desejam apenas o que há de melhor", disse Müller-Otvos.
Apesar da seletividade do produto, os números provam que cada vez mais pessoas têm acesso a este tipo de luxo: de acordo com o diretor, 80% dos atuais clientes nunca haviam comprado um Rolls-Royce antes.
Ferrari é o segundo mais caro
Um dos principais lançamentos do salão, a Ferrari SA Aperta é o segundo modelo mais caro do evento. Sucessora do 599 GTO, o veículo com motor V12 6.0 litros de 670 cavalos atraiu as atenções na abertura da mostra.
O conversível custa 400 mil euros (R$ 922 mil) e foi produzido em apenas 80 exemplares, em comemoração aos 80 anos de Andrea Pininfarina, o projetista da marca. Apesar do preço, já chovem candidatos à comprá-lo ao redor do mundo, mas os felizardos vão começar a ser escolhidos durante o salão, sob o palpite direto da família Ferrari.
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