quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Equilíbrio de desempenho permanece inalterado para penúltima etapa do Itaipava GT Brasil


A temporada do Itaipava GT Brasil se aproxima do encerramento, com a penúltima etapa marcada para os dias 30 e 31 de outubro, em Pinhais (PR). Até aqui, foram sete modelos diferentes vencendo corridas nas categorias Itaipava GTBR3 e Itaipava GTBR4. Lamborghini Gallardo LP560, Ferrari F430, Ford GT, Audi R8 LMS, Maserati Trofeo, Ferrari Challenge e Ginetta G50. Resultado direto do equilíbrio de desempenho promovido ininterruptamente pela equipe técnica da SRO Latin America e pela CBA.

"É claro que o nosso regulamento tem como ponto de partida as regras da FIA para os campeonatos europeus, mas a comissão técnica trabalha contemplando a realidade dos carros que competem no Brasil e as peculiaridades do nosso campeonato. Acredito que seja exatamente por isso que nossa temporada se apresente até mais competitiva em termos de marcas, com muitas das medidas que adotamos aqui sendo aplicadas também em alguns campeonatos da Europa", comenta o diretor técnico da SRO Latin America, Ivo Sznelwar.

"Para ajudar no processo, todos os carros possuem um coletor de dados e com esses detalhes é possível fazer uma leitura exata das vantagens e desvantagens de cada modelo - um pode ser melhor de reta e o outro, de curva, por exemplo. Existe também um fluxo de informações muito bom entre a FIA e a CBA. Sempre que é necessário algum tipo de orientação sobre um determinado modelo, as nossas autoridades podem consultar o que tem sido feito pela FIA nos campeonatos de Gran Turismo da Europa", acrescenta Ivo Sznelwar.

Na etapa mais recente, a equipe técnica teve uma longa tarde de domingo dedicada à vistoria dos modelos já pensando nas corridas finais de 2010. Assim como nas provas anteriores, a equipe de vistoria deu atenção especial aos itens fundamentais para o equilíbrio de desempenho, como o peso dos modelos, altura em relação ao solo, configurações de motor e câmbio, amortecedores, etc. Os trabalhos da equipe comandada por Clóvis Matsumoto se estenderam até a noite.

Para se ter uma ideia da profundidade das inspeções, foram abertas caixas de câmbio de alguns modelos Lamborghini, amortecedores foram requisitados e enviados para análise em dinamômetro, alguns carros tiveram o combustível enviado para estudo em laboratório e os restritores de todos os modelos foram verificados. Um trabalho cuidadoso e detalhado, que ganha importância com a proximidade do final do campeonato e as disputas ainda abertas pelos títulos nas categorias Itaipava GTBR3 e Itaipava GTBR4.

Com exceção da desclassificação de um dos modelos por anormalidades no restritor (provavelmente causadas pela pressa na instalação das peças, já que houve a necessidade de substituir-se o motor do carro), estava tudo dentro do previsto no Velopark. Para garantir isso, no fim de semana de corrida há um total de 16 pessoas entre comissários, responsáveis pela vistoria e equipe de reforço das federações locais observando cada detalhe no Itaipava GT Brasil.

A análise recente das soluções de equilíbrio de desempenho fizeram a SRO Latin America e a CBA optarem pelas mesmas configurações utilizadas na etapa passada para a próxima corrida, em Pinhais. Ou seja, nada muda nos carros para penúltima etapa. Na última passagem do campeonato por Pinhais, em abril, as vitórias ficaram divididas entre o Ferrari F430 de Claudio Ricci e Rafael Derani e o Lamborghini Gallardo LP560 de Daniel Serra e Chico Longo. E expectativa é de uma etapa igualmente equilibrada no fim de outubro.

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